quarta-feira, 29 de julho de 2009

Compleanno - Convidados :)

O cardápio foi torta fria, pastéis, negrinhos, beijinhos, e bolo de cenoura com cobertura de chocolate.
Como vocês ainda não conhecem todos os meus novos amigos vou apresentá-los ao longo do post. A Keké fez de mim uma criança que está fazendo 1 ano de idade, tirei foto com quase todo mundo e no meio. O lado positivo é que agora posso apresentar quase toda a galera. Começando pelos manjados!
Roberta minha especial e grande amiga Italiana.A nem tão grande Keké (Catarinense)! Te adoro amiga!Aninha (Mineira) e Chiara (Italiana) uns amores de vizinhas e excelente companhia para jogar conversa fora e dividir a cozinha!
Palloma e Gustavo (Brasileiros). Essa mulher é uma doceira de mão cheia e uma ótima amiga tb! Ele chegou meio calado, mas logo entrou no ritmo da galera.
O pequeno grande Huguinho (Gaúcho de Terra de Areia)
O casal mais amado do meu andar: Pétia (Búlgara) e Peter (Alemão). Sinto falta de vocês!!!!
Carol (Alemã) e Carlos (Paraguaio). Ela é um doce de pessoa, acho que a mais tranquila e meiga do andar inteiro. Ele é o mais novo doutorando e excelente colega de trabalho.
Florian (Italiano falsificado) e Mattias (Argentino). O primeiro é o paizão da galera, se não fosse ele não sei como seria o nosso rendimento no trabalho, braço direito e sempre pronto para explicar e modificar TUDO que eu faço. O segundo é novo por aqui, mas muito gente fina, nosso companheiro de termas e comida mexicana.

Renata e Vítor (Brasileiros de Vitória) e companheiros de ópera! :)
Prette e Tati (casal Brasileiro) e quase vizinho, sabem tudo dos macetes italianos! Fiés companheiros para pegar o trem cedo na estação.
Fábio (Brasileiro) grande conselheiro dos primeiros meses. De repente ele nem lembra mas os conselhos ajudaram bastante!Judit e Laci (casal de Húngaros). Adoro os dois! Grandes apreciadores de belas fotos e caminhadas na montanha.Paolo (Italiano) tímido que só ele, mas um amor de pessoa.Por fim, o Karmel (Africano) o mestre cuca do andar, sempre pronto para cozinhar para todos. Depois da mudança dele a cozinha passou a ser quase vazia.Ainda bem que tenho pessoas MUITO especiais por perto. Isso conforma muito a ausência dos que estão longe. SAUDADES
Obrigada pelo carinho de todos, os que estão perto, os que estão longe, e o que não está tão longe!
Bacione

Festa di Compleanno - Preparativos

Bom ... para festejar meu aniver resolvi fazer pastéis! No Brasil é algo tão comum, mas por aqui alguns nunca ouviram falar. Isso só foi possível com a contribuição do Luiz e conseguiu comprar a massa de uma brasileira que possui uma pastelaria em Zurich.
Nossa linha de montagem começou cedo, inclusive com ajuda marroquina! Na foto Aninha e Keké mandando ver na torta fria.
Aqui Huguinho empolgado com a salsinha!
E na mesa a nossa linha de montagem, com direito a pastéis de queijo para o marroquino muçulmano que não pode comer carne.E por fim o resultado!No final eu só comi um, fritamos 2kgs, e acabou BEM rápido.
Baci

terça-feira, 28 de julho de 2009

Regalo di compleanno

Como alguns já sabem em alguns poucos anos estarei me tornando uma balzaquiana! E isso sempre fica mais evidente quando a data do aniversário se aproxima ou já passou. De qualquer forma acho tudo isso muito bom, e garanto que os meus 28 anos têm sido muito bem aproveitados, ainda mais considerando o que eu tenho feito nos últimos tempos por aqui! Então, ontem recebi um dos melhores presentes dos últimos tempos, que com certeza vai ajudar a relembrar os bons momentos que tenho vivido em Trento.
Keké, Palloma, Aninha e Huguinho amei o presente! :)Grazie mille!
Ainda não peguei as fotos do aniversário com a Keké, assim que der coloco algumas por aqui. Baci

domingo, 26 de julho de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

Bastidores da Ópera

Depois de pegar um engarrafamento e levar mais que o esperado para chegar em Verona, conseguimos chegar antes da ópera começar. O movimento era grande, os estacionamentos mais perto estavam lotados e o número de pessoas no entorno da arena era grande. O público estava vestido de forma variada, desde de longos até havaianas. Bem diferente do glamour esperado para uma ópera.Quando chegamos os lugares já eram poucos e o lugar estava praticamente lotado! Como vida de estudante está longe de ser chiquérrima compramos lugares na seção D, pagando em torno de 27,00 euros por pessoa.
Conosco estava mais um casal de brasileiros que também moram em Trento, Vitor e Renata ambos do Espírito Santo. Como chegamos tarde, a fome estava batendo ,e o espetáculo tinha previsão de quatro horas, passei em uma pizzaria e comprei fatias de pizza e refri para nós. Chique no último! hehhehheh Mega farofa! Mas asseguro que o povo que me viu passando com as caixas morreu de inveja. Do nosso lado uma família levou queijo e vinho.
A ópera começou um pouco antes do céu escurecer. Ficamos espantados com o número de pessoas no palco e a ausência TOTAL de caixas de som. Eu sei que a arena foi projetada com uma acústica especial, mas mesmo assim esperava algumas caixas. Só que nada! Então silêncio total, conversas só com sussuros e mesmo assim impossível entender algo, pois tudo era em Francês. Vale a pena ver o poder da voz da intérprete de Carmem no vídeo abaixo.

Os intervalos entre cada ato demoram em torno de 20 minutos. No total 1 hora de espera. Nesse meio tempo, o palco foi completamente modificado. Incrível! Eles conseguem a proesa de trocar toda a estrutura em 20 minutos. Tudo é móvel e de encaixar, mas mesmo assim dá um trabalho do cão e entram em cena vários homens com capacetes e ferramentas.
Também fiquei boquiaberta com a presença de cavalos em algumas cenas. Os animais são muito mansos e bem treinados, porque mesmo no meio de uma gritaria do cão, luzes, e muito colorido permanecem completamente serenos no ambiente inóspito.
Quem tiver a oportunidade não deixe de ir.... é algo para se lembrar por toda a vida. Alguns conselhos: levem uma almofadinha e leiam os atos antes, pois mesmo as óperas italianas são cantadas em uma linguagem bem diferente do que aprendemos e usamos hoje. Assim, nem mesmo os napolitados conseguem entender.
Confesso que no final queria ver a Carmem morta logo, pois o cansaço e o sono estavam grandes, ainda mais depois de quase quatro horas sentada em um degrau de pedra, mas mesmo assim foi LINDA! Um show! :)
Baci

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ópera Carmem

Desde do ano passado alimentávamos o desejo de assistir uma ópera na Arena di Verona. Então, no meio do mês passado comprei os ingressos para Carmem, uma das óperas mais reproduzidas em todo o mundo e escrita por Bizet.Nascido na capital francesa em 1838, Bizet era filho de um professor de canto e de uma pianista. Aos nove anos, os pais o matricularam no Conservatório de Paris. Em 1857, com 19 anos de idade, ganhou o cobiçado Grande Prêmio de Roma e foi estudar na Itália, onde passaria três anos.
Para falar um pouco da ópera copiei uns trechos de deste link
"Bizet quer pintar homens e mulheres de verdade, alucinados, atormentados pelas paixões, pela loucura. Assim, a orquestra conta suas angústias, seus ciúmes, suas cóleras e a insensatez geral", foi a avaliação publicada no Le National, de Paris.
Algumas frases ditar por Carmem:
"Se não me amares, eu te amarei, se eu te amar, cuidado!’"
"Quem quer a minha alma? Ela está livre!’, ‘Não tenho medo de nada. Carmen nunca cederá! Nasceu livre e livre morrerá!"Primeiro Ato: Em uma praça de Sevilha soldados do corpo de guarda contemplam os transeuntes do local, onde localiza-se um quartel e uma fábrica de tabaco onde trabalham diversas mulheres. No intervalo da fábrica as mesmas descansam pela praça. Entre elas a cigana Carmem destaca-se por sua beleza e pelo desejo que provoca a todos os homens que cruzam o seu caminho. Neste dia, ela encontra o cabo Don José inteiramente apaixonado por Micaela, com quem pretende se casar. No entanto, Carmem encara seu desinteresse como objeto de desejo e corteja o cabo. No mesmo dia ocorre uma grande briga entre mulheres na fábrica iniciada por Carmem. Para manter a ordem o capitão dos soldados manda o cabo prender Carmem, só que o mesmo se rende aos seus feitiços e acaba preso por deixá-la fugir.

Segundo Ato: depois de passar um tempo preso Don José recupera a liberdade e encontra Carmem em uma taberna onde externa seu amor externo. No mesmo momento chega seu superior e os dois disputam e brigam pelo amor de Carmem. Antes dele, um famoso toureiro também já havia feito muitas juras de amor e propostas à cigana. Durante a briga o cabo é ajudado por outros ciganos contrabandistas, e por fim, acaba desertando e fugindo com eles e Carmem.
Terceiro Ato: no meio de um desfiladeiro o cabo faz a guarda do lugar da entrega de mais um contrabando. Nesse lugar aparece sua ex-noiva pedindo que ele retorne para a casa com ela. Nesta mesma época, Carmem está cansada dos ciúmes cego do novo amor e resolve ler a sorte nas cartas, quando descobre uma morte próxima. Durante esse mesmo turno de guarda, aparece o toureiro apaixonado por Carmem e comenta com o cabo que a mesma não aguenta mais os ciúmes do seu atual amor. Cego de raiva e ciúmes o cabo inicia uma briga com o famoso toureiro. Por fim, Don José e convencido pela noite e abandona Carmem, sentenciando-a que voltará.Quarto Ato: no final, em Sevilha frente a praça dos toureiros uma multidão espera para ver os vencedores, aproveitando a oportunidade os vencedores oferecem seus produtos ao povo. Devido a este último fato, os ciganos contrabandistas estão nos arredores da praça para tentar roubar os produtos. Uma das amigas de Carmem avisa que Don José está por ali e pede que ela tenha cuidado. No entanto, a cigana não da bola. Quando o ex-casal se encontra, o cabo jura seu amor eterno e suplica que Carmem volte. Só que ela joga o anel que ele tinha dato na cara dele e desvencilha-se dos seus braços. Don José em um ataque de ira mata a amada a facadas e se mata depois.
Para escutar uma das músicas do final entrem aqui
Resumindo: FANTÁSTICO, no próximo post conto os bastidores da ópera! As fotos foram todas copiadas do site da Arena di Verona.
Baci

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Festival de Jazz de Montreux

Faz alguns dias que passamos pelo Festival de Jazz de Montreux. Montreux é uma comune Suíça onde fala-se Francês. A cidade localiza-se no Lago de Genebra e fica no pé dos Alpes Suíços. Como o nosso objetivo era o festival não tivemos tempo para conhecer a cidade, o que já é um bom motivo para voltar lá. As poucas ruas que visitamos eram uma graça.Já que não temos muita flexibilidade de horário o esquema foi visitar o festival no final de semana, quando casualmente as apresentações eram todas relacionados com o Brasil. Vou ter que contar a verdade, lendo os folders pensamos que teria shows da Maria Bethania e da Elba Ramalho liberados ao público. Então, eu já fiquei toda empolgada. Chegando lá, para a nossa grande decepção, o festival não tinha show e sim a projeção do show em um telão :(
O festival aconteceu todo na margem do lago, onde também estavam localizadas diversas tendas de artesãos, ambulantes, artistas, músicos, e mais o que vocês puderem imaginar.
E comidas, muitas comidas, dos mais diferentes lugares e gostos! Encontrei até churros e caipirinha. Sem falar na água de coco.
No meio da tarde assistimos uma apresentação de forró de um grupo chamado Xero No Cangote. O vocalista da banda já era um show a parte!
Fiquei com saudades do Bando de Coirana e dos forrós no Larus. Ahhh....bons tempos!
Mesmo com o forró rolando os gringos pareciam inabaláveis, poucos se embalaram com o som do acordeon.O Lago de Genebra é gigante e circundado de pedras usadas como assento pelos contempladores do lago.Paralelo ao festival estava rolando algum evento de paraquedismo, vimos diversos espalhados pela cidade e ainda tivemos o prazer de assistir algumas aterrisagens forçadas e engraçadas! :)Por ser o dia do Brasil, o festival estava tomado por brasileiros. Para a minha tristeza, muitos vendiam a imagem que a Europa tem do nosso país: carnaval e mulheres fáceis. Não foi nada bom ver mulheres fantasiadas vulgarmente de 'brasileiras' rebolando para os gringos. Como dia a Rita Lee "Nem toda a mulher brasileira é só bunda!" Tenho certeza que estamos MUITO longe disso! Além disso, o único bêbado era um brasileiro perdido dançando forró no meio da galera e resmungando palavras desconexas em português e francês.

Mas de maneira geral do dia foi perfeito, excelente companhia e direito a um lindo luar no caminho de casa.
Baci