sábado, 3 de julho de 2010

Praga - Parte 5

Depois da igreja visitamos o Old Royal Palace com suas salas gigantescas e tetos decorados. No teto estão registrados o brasão e o nome dos nobres que habitavam ou defendiam o castelo.
Das janelas do castelo percebemos o discreto início da primavera.
Na sequência visitamos a Basílica de São Jorge, inteiramente em arte barroca e com uma história bem interessante, que eu não lembro para contar. Fiz uma pesquisa rápida aqui no google mas não consegui muitos detalhes. Segundo o que eu lembro a igreja foi mantida e estendida por uma nobre em função da educação do seu filho, mas não consigo lembrar os detalhes. Lembro que gostei da história quando estava visitando o castelo.
Depois de descansar um pouco nos bancos da igreja, visitamos rapidamente a Pinoteca. Que teve suas obras diversas vezes roubadas e levadas para outros lugares. Uma confusão! A Pinoteca do castelo não tem nada demais, até porque eu não gosto desse tipo de arte escura e triste, com pessoas horrorosas retratadas. Não consigo apreciá-las.
Mas sou apaixonada pelas esculturas!!! Acho elas de uma perfeição sem tamanho!
Pela primeira vez visitamos a vila dos ourives do castelo, conhecida como Viela Dourada. Uma ruela cheia de casebres minúsculos, que na parte superior abriga um museu de armaduras e vestimentas medieveis, praticamente tudo aquilo que vemos nos filmes medievais. Não sei como os antigo cavalheiros conseguiam vestir esses trajes e ainda andar a cavalo. Tudo parece muito pesado e privado de movimento. Estranho!
As casinhas são originais do séc. XVI, parecem de boneca, minúsculas e irregulares.
Uma delas, mais precisamente a de número 22, é super famosa, pois foi onde o escritor Franz Kafka morou durante alguns anos.
Kafka é um dos maiores escritores de ficção da língua alemã. Lendo um pouco sobre sua vida descobri que o cara é meio pirado, o que era de se esperar pelas dimensões minúsculas da casa que habitou! Além disso, quando estava quase morrendo de tuberculose pediu que todas as suas obras literárias fossem queimadas.

Hoje a pequena casa dá espaço a uma livraria especializada nas obras do seu antigo dono. Saímos de lá com uma cópia de Carta ao Pai, a qual ainda não li.
Nesse mesmo corredor de casas é possível comprar ovos decorados. Ganhei um lindo! Segundo o povo da região os ovos simbolizam a vida! E acho que a minha anda meio complicado, estava tentando tirar uma foto para colocar no blog e acabei de quebra-lo :( Só para vcs terem uma idéia ele era assim.....

Por fim, chegamos na prisão do castelo, chamada Torre de Dalibor. Ali vimos os instrumentos usados para tortura e aprendemos um pouco sobre o seu primeiro e mais famoso prisioneiro. Conta a lenda, que esse cavaleiro pediu um violino para passar o tempo enquanto cumpria a pena até o dia da sua execução. A música do mesmo espalhava pelos arredores do castelo e atraia os morados, que ali se reuniam para escutar a sua música e em troca davam-lhe comida. No final, a execução do cavaleiro foi impedida em função do seu dom musical e a história virou uma ópera de Smetana.

No final da noite rumamos novamente para a Ponte Charlie, onde marcamos um jantar com alguns amigos.

A noite estava fria, mas linda. Fiquei satisfeita com as fotos do castelo e mais ainda de ver o Pedrinho! Lindo!!!!

ciao ciao

2 comentários:

Anônimo disse...

Leva todo o jeito para ser mamãe, heim?! :) Faz um Tita! :) :) :)
Bjoooos

Ketner disse...

Eu fiz o coment acima... :)Keke